Nesta sexta-feira (31/10), a Defensoria Pública do Estado de Goiás realizou o 1º Workshop Manual de Atendimento Níveis I e II e Jornada do Assistido. A meta é capacitar a equipe de recepção e triagem, padronizando os atendimentos, aplicando uma linguagem simples em todos os canais e simplificando a lista de documentos exigidos para o atendimento. O objetivo é promover a identificação, classificação, mapeamento, análise crítica e redesenho dos processos prioritários de atendimento. A subdefensora pública-geral para Assuntos Administrativos, Lucianna Fernanda de Castro Barbosa, informou que o workshop será de grande impacto para os assistidos. “Além de padronizarmos todo o atendimento das unidades, vamos conseguir verificar eventuais equívocos e aprimorar o atendimento ao nosso assistido.” Victória Fenelon Feitosa, que atua como assessora da coordenação da Unidade Valparaíso de Goiás, afirmou achar o encontro muito importante. “Acredito que essa unificação de metodologia será boa para os servidores, funcionários e estagiários, e também para a comunidade, pois diminuirá a insegurança sobre quais documentos levar ou o prazo das demandas.” O treinamento ocorre em conformidade com as metas estabelecidas no Planejamento Estratégico da Defensoria Pública do Estado de Goiás, dentre elas as metas 15 (ampliar o índice de satisfação das (os) assistidas (os) da Defensoria Pública para no mínimo 75%); 16 (implementar manuais de padronização e fluxos institucionais de atendimento, com adesão em pelo menos 75% dos órgãos e núcleos); 20 (elaborar e aplicar protocolo de linguagem simples em todos os canais de atendimento e materiais da DPE-GO); 21 (Simplificar em 100% as listas de documentos exigidos para o atendimento) e 22 capacitar 100% das equipes de recepção e triagem em qualidade e eficiência do atendimento). Texto: Yasmim Farias (estagiária de Jornalismo sob supervisão de Lívia Amaral, chefe do Departamento de Jornalismo da DPE-GO)&nbsp;Fotos: Eduardo Ferreira (Dicom/DPE-GO)

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) deu início, na tarde desta quarta-feira (05/11), às atividades de encerramento da campanha anual “O que salva seu dia?”, na Unidade Sul. A ação, que se estenderá entre novembro e a primeira semana de dezembro em todas as unidades do estado, inclui também a aplicação de uma Pesquisa de Clima Organizacional, voltada a identificar percepções, necessidades e oportunidades de melhoria relacionadas à saúde mental e ao ambiente de trabalho.“Ao longo das atividades realizadas durante o ano, percebemos um engajamento crescente por parte dos integrantes da Instituição. O resultado, assim, foi bastante satisfatório, diante da maior participação coletiva e da percepção da importância do autocuidado no ambiente de trabalho”, enfatizou a defensora pública Izabela Novaes Saraiva, diretora do Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM/DPE-GO).Promovida pelo Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), com apoio da Diretoria de Comunicação Social (Dicom), a campanha propôs, ao longo do ano, reflexões sobre como pequenas atitudes podem transformar a rotina de trabalho e contribuir para o bem-estar coletivo. Para o encerramento, cada unidade da DPE-GO receberá uma dinâmica especial de integração, conduzida pela equipe da Divisão de Saúde Institucional, com duração aproximada de 30 minutos.Durante o encontro na Unidade Sul, defensoras e defensores públicos, servidoras, servidores, colaboradoras e colaboradores da Instituição participaram de uma dinâmica reflexiva, revisitando suas experiências e contribuições para a campanha. O momento foi dedicado a compartilhar gestos, atitudes e situações que cada participante considera capazes de “salvar o dia”, reforçando o propósito coletivo de cuidado e bem-estar no ambiente de trabalho.A ação, que marca a conclusão de um ciclo iniciado em janeiro de 2025, percorreu o ano inteiro, promovendo a conscientização sobre a importância da saúde mental, do autocuidado e da valorização dos pequenos momentos do cotidiano.Ao final da reflexão, os participantes receberam um QR Code que os direcionou para o formulário da Pesquisa de Clima Organizacional. Em seguida, a programação seguiu com um coffee break, proporcionando um momento descontraído para interação e troca de experiências entre todas as pessoas.Pesquisa de Clima OrganizacionalAntes de aplicar a pesquisa, a coordenadora da Divisão de Saúde Institucional, Marília Peixoto Milhomens, explicou sua relevância para a Instituição. “Essa pesquisa é uma pauta muito importante para a Divisão de Saúde Institucional, pois vai subsidiar todas as nossas atividades do próximo ano. Ela também nos ajuda a compreender a qualidade dos atendimentos realizados pelo Programa de Saúde Institucional e a identificar possíveis melhorias”, explicou. “É importante reforçar que se trata de uma pesquisa anônima, com fins exclusivamente estatísticos, sem divulgação individual dos resultados.”Campanha “O que salva seu dia?”: um convite à pausa e à reflexãoLançada em janeiro de 2025, a campanha “O que salva seu dia?” teve como propósito incentivar integrantes da Defensoria a refletirem sobre atitudes simples que ajudam a enfrentar a rotina, como uma conversa agradável, um sorriso, um café, um tempo de descanso ou um reconhecimento recebido. A iniciativa integrou as ações do Janeiro Branco, movimento nacional voltado à conscientização sobre saúde mental e emocional.Durante o ano, as equipes do CAM e da Dicom percorreram diversas unidades da DPE-GO, promovendo momentos de partilha e integração. Em cada local, defensoras e defensores públicos, servidoras, servidores, colaboradoras e colaboradores foram convidados a escrever, em pequenos papéis, o que “salva” seus dias, depositando as mensagens em uma urna simbólica.Para Luciano Ferreira, chefe do Departamento de Suporte Técnico e Pedagógico da Escola Superior da DPE-GO, a campanha proporcionou momentos importantes de pausa e reflexão no cotidiano de trabalho. “Eu penso que a campanha tem um viés muito interessante. Às vezes estamos totalmente envolvidos com o trabalho e, de repente, recebemos uma mensagem ou participamos de uma atividade que quebra um pouco essa rotina”, destacou.“O que tem salvado o meu dia é simplesmente parar e respirar um pouco. Às vezes, sair por um instante, tomar uma água, fazer uma breve pausa de um ou dois minutos... Isso já faz diferença. Tem me ajudado bastante”, concluiu o servidor.“Sinto-me muito grata por acompanhar essa iniciativa ao longo do ano. Estar em todas as unidades, conhecer diferentes pessoas e realizar atendimentos aproximou ainda mais nossa equipe, reforçando o sentimento de pertencimento à Defensoria e o compromisso com a saúde mental. Ver os resultados positivos do nosso trabalho é extremamente gratificante”, disse Marília Peixoto Milhomens, coordenadora da Divisão de Saúde Institucional da DPE-GO, ao comentar sobre a experiência de conduzir a campanha.Texto: Jônatas Ferreira (estagiário sob supervisão de Lívia Amaral)Foto: Vitória Santos (Dicom/DPE-GO)

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) levou atendimentos jurídicos integrais e gratuitos às pessoas em situação de rua na Praça Universitária, em Goiânia. A ação foi realizada nesta quarta-feira (05/11), durante a VIII edição do evento Povos de Rua, promovido pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) e pelo Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) em Goiás.O subcoordenador do Núcleo Especializado de Direitos Humanos da DPE-GO (Nudh), defensor público Rafael Balduino, ressalta que é um evento que celebra os 10 anos do Movimento Nacional da População de Rua (MNPR) em Goiás. "Ações como essas são fundamentais para assegurar o acesso à Justiça à população em situação de rua. Neste sentido, é importante que as instituições levem seus serviços onde as pessoas estão para promover escuta ativa", detalhou.Dentre os atendimentos realizados pela DPE-GO durante o Povos de Rua se destacam a solicitação para gratuidade da 2ª vida da Carteira Nacional de Identidade, pedidos de acolhimento institucional, além de orientação jurídica em geral. Participaram dos atendimentos a defensora pública Maysa Nayanny, e as servidoras Marcella Fleury Berquó e Juliana Rezende Albernaz.Texto: Ludymila Siqueira (Dicom/DPE-GO)Foto: Talitha Nery (Dicom/DPE-GO)

Em dois dias de atendimentos, durante o Justiça Itinerante em Niquelândia, a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), realizou 136 atendimentos jurídicos gratuitos. O evento foi promovido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). O último dia de atendimento foi realizado nesta quarta-feira (05/11).De acordo com o defensor público Saulo Carvalho David, "a ação aproximou a população em situação de vulnerabilidade social dos serviços do sistema de justiça". A iniciativabusca garantir o acesso efetivo a direitos fundamentais, oferecerendo assistência jurídica integral e gratuita a comunidade com orientações e encaminhamentos em diversas áreas do Direito. O defensor público José Luiz de Almeida também participou da ação.Após mais de 13 anos juntos, Bruna Rodrigues de Araújo, de 32 anos, e Fagner Mauro dos Santos, de 35 anos, conseguiram converter a união estável em casamento por meio do atendimento itinerante."Nós tínhamos que casar, tínhamos programado o casamento e dado entrada nos documentos. E no momento, nós pensamos no bem-estar. Arrumamos a casa, compramos os móveis, e deixamos de lado", explicou a auxiliar de produção. "E hoje, como veio a Defensoria pra cá, nós tivemos oportunidade de vir oficializar mesmo a união", comentou Fagner. "A gente está muito feliz, muito feliz", completou Bruna.Maria (nome fictício)*, já havia perdido as esperanças de resolver a sua situação, mas por meio do atendimento extrajudicial do Núcleo de Atendimento Extrajudicial (NAE) conseguiu um acordo com o seu ex-companheiro que vai ceder material genético para viabilizar um exame de DNA para investigação de paternidade."Eu já tinha tentado antes com o pessoal daqui mesmo e não tinha conseguido. Não tinha nem chegado a tentar. E agora já consegui de primeira! Achei maravilhoso ter acontecido, eu não esperava que ia ser assim da forma que foi", afirmou a assistida. Durante o atendimento, Maria conseguiu entrar em contato com o suposto pai da criança, que vive em outra cidade e via telefone entraram em acordo para coleta do material. "Graças a Deus, consegui sem precisar entrar na justiça", comemorou.Com o Defensoria Itinerante, a DPE-GO busca atender, até 2027, pelo menos 40 municípios por ano, garantindo o acesso à justiça em localidades que ainda não contam com unidade instalada. Além disso, também pretende aumentar o número de atividades judiciais e extrajudiciais em 10%, em comparação ao ano anterior, e realizar 90 ações itinerantes anualmente. Assim, a Instituição segue seu Planejamento Estratégico para o biênio 2025-2027, expande sua atuação e amplia sua presença em todo o território goiano.*O nome da assistida foi alterado para preservar sua identidade.Texto: Solange Araújo (Dicom/DPE-GO)Fotos: Diego D'Ascheri (Dicom/DPE-GO)

No dia 24 de outubro, Gabriela (nome fictício)*, de apenas 1 ano e sete meses, pôde ter em seu registro civil o reconhecimento da maternidade que já existia nos gestos cotidianos da vida junto às mães Claudia e Marcela (nomes fictícios), em Valparaíso de Goiás. O cuidado compartilhado, das trocas de fraldas ao aconchego no colo, também foi reconhecido juridicamente como dupla maternidade no documento, após decisão favorável em ação da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO).A história da pequena Gabriela começou a ser escrita muito antes de seu nascimento, em março de 2024. É fruto do amor e desejo compartilhado do casal que vive em união estável há três anos. Desde o início da gestação, realizada por inseminação caseira com doador anônimo, ambas sempre compartilham os cuidados e responsabilidades da maternidade.“Juntas planejaram e construíram uma família fundada no afeto e cuidado e hoje proporcionam carinho, amor, amparo e segurança à filha”, sustentou Jéssica Angelo. O vínculo afetivo e a convivência foram comprovados por meio de fotos de momentos importantes da família. Além disso, um informe psicológico elaborado pelo Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM) da DPE-GO confirmou as condições adequadas de cuidado, a estabilidade da união e a rede de apoio familiar.No pedido de reconhecimento de dupla maternidade, a Defensoria se embasou no artigo 1596 do Código Civil, que estabelece que a conexão familiar pode se dar tanto de forma sanguínea quanto por afetividade. Mencionou, ainda, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, que assegura à criança o direito “personalíssimo, indisponível e imprescritível” de ter reconhecido sua filiação.ConfirmaçãoNa sentença, proferida pela 4ª Vara Cível, de Família e Sucessões de Valparaíso de Goiás, o juízo ressaltou que o reconhecimento da dupla maternidade “nada mais é do que chancelar juridicamente uma relação de afeto já consolidada no plano dos fatos, garantindo à criança o direito de ter em seu registro civil a integralidade de sua identidade familiar”.A ação foi integralmente acolhida, reconhecendo a dupla maternidade e determinado a retificação do registro civil da bebê. Assim, além dos nomes das mães e avós maternas no documento, Gabriela passa a carregar os dois sobrenomes, garantindo-lhe uma existência completa, no papel e na vida.Texto: Amanda Costa (Dicom/DPE-GO)Foto: Eduardo Ferreira (Dicom/DPE-GO)

Na noite desta terça-feira (04/11), a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) integrou a roda de conversa antirracista na Comunidade Quilombola Vargem Grande do Muquém, onde foram debatidos temas como tradição, racismo estrutural e acesso a direitos. A roda de conversa foi promovida pelo Comitê de Acesso à Justiça e Comitê de Igualdade Racial do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). A ação integrou o projeto Justiça Itinerante, realizado no município de Niquelândia.Na ocasião, o subcoordenador de Questões Étnico-Raciais, Povos Originários e Tradicionais do Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), defensor público Breno Assis, representou a Instituição."Foi uma oportunidade em que pudemos estar presentes em um território que o Núcleo de Direitos Humanos já acompanha para escutar as pessoas que constroem a comunidade. Com isso, conseguimos ouvir as expectativas e os problemas que eles enfrentam no dia a dia relacionados à educação, saúde, lazer e ao próprio território", explicou."São momentos ricos em que conseguimos sair dos gabinetes e estar nos locais em que os problemas efetivamente existem e constatá-los de forma direta. A partir disso, podemos buscar soluções mais efetivas e formas de fortalecer essas comunidades, que são grupos vulnerabilizados", pontuou.Pricilla Martins de Oliveira, de 35 anos, moradora da região, compartilhou anseios e demandas da comunidade. “A nossa comunidade tem uma dificuldade muito grande, porque às vezes os próprios membros não acreditam que a gente tem direitos. A nossa dificuldade não é só para chegar até a lei ou às autoridades da Justiça, é mostrar para o próprio povo daqui que eles têm esse direito, que eles podem chegar lá”, declarou.Para a moradora, o momento representou um marco histórico na comunidade. “Porque a gente, até então, antes da chegada do quilombo e da associação, era como se a gente vivesse esquecida. E a presença desse pessoal aqui reforça a luta da gente pelos nossos direitos. É um passo muito grande”, comentou.Direitos das mulheresCom o objetivo de esclarecer os direitos das mulheres, a DPE-GO integrou a roda de conversa realizada em Niquelândia na manhã desta quarta-feira (05/11). O defensor público Breno Assis e a servidora do NUDH, Letícia Sangiuliano, integraram o momento de troca entre os participantes. Representantes do TJ-GO também estiveram presentes.Texto: Solange Araújo (Dicom/DPE-GO)Foto: Diego D'Ascheri (Dicom/DPE-GO)

DPE-GO promove workshop para melhorar atendimento aos assistidos