Foi por meio de mais uma edição do Mutirão Carcerário que 129 homens privados de liberdade na Unidade Prisional Regional de Bela Vista de Goiás foram atendidos pela Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) nesta última terça-feira (18/02). A ação, promovida pelo Núcleo Especializado em Situação Carcerária e Política Criminal (Nesc), tem o objetivo de assegurar às pessoas privadas de liberdade o acesso à justiça de forma integral e gratuita, garantindo que seus direitos básicos e fundamentais não sejam violados. Durante o mutirão, a população carcerária recebeu orientação e assistência jurídica, com consultas processuais e cálculos de pena. Os internos também puderam relatar necessidades de atendimento médico, acesso a medicações, assistência religiosa, entre outros. Segundo o defensor público Philipe Arapian, colaborador do Nesc, a presença da Defensoria nas unidades prisionais é de suma importância porque a parcela de pessoas sem advogados ainda é grande. “Se não tem mutirões como esse onde não há uma unidade da Defensoria Pública instalada, se não tem um órgão para olhar a situação de cada um de forma individualizada, essas pessoas podem acabar ficando esquecidas. E o que nós fazemos aqui é zelar para que a lei que seja cumprida e que os direitos dessas pessoas não sejam violados”, destacou. O atendimento concentrado também contou com a participação do Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), que ofereceu aos homens encarcerados atendimento de assistência social. Também estiveram presentes na ação o coordenador do Nesc, defensor público Salomão Rodrigues da Silva Neto; a defensora pública Maysa Nayanny Gomes de Oliveira Amorosino; os defensores públicos Rafael Morthé Starling Terra Santos, Júlio César Pioli Júnior, Thiago Igor de Paula Souza e Marcelo Silva Penna; as servidoras e servidores Nathássia Martins Ferreira, Lucas José Nunes e Mariana Almeida Bezerra; e o assistente social Leandro Carvalho Nogueira. Texto e fotos: Talitha Nery (Dicom/DPE-GO)

Aos 13 anos, Lara (nome fictício)* realizou um sonho cultivado ao longo de toda a infância: ter o nome do pai que a criou em sua certidão de nascimento. Essa realização foi possível graças aos atendimentos da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) em Pires do Rio, no último sábado (09/08). A ação ocorreu durante mais uma edição do ‘Deputados Aqui’, em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).“Desde quando eu sou pequena eu sonho em ter o nome do meu pai no meu papel, porque ele já é meu pai do coração. Fiquei muito feliz por realizar esse sonho agora”, relatou a adolescente, emocionada. Além de reconhecimentos de paternidade socioafetiva, durante o evento foram realizados 32 atendimentos, incluindo conversão de união estável em casamento e pedidos de segunda vida de certidões.Lara é filha de Fabiana (nome fictício)* e foi criada por Wanderson (nome fictício)* desde os dois anos. O casal vive junto há 11 anos e desde cedo desejavam regularizar a documentação da filha. A adolescente lembra que, em uma internação hospitalar, enfrentou dificuldades porque o nome do pai socioafetivo não constava em sua certidão. “Agora tudo isso vai ser diferente”, comemorou.Além da história de Lara, outras marcaram a ação. Vitória e Felipe (nomes fictícios)* também aproveitaram para registrar duas crianças como filhas socioafetivas de Felipe. “Foi muito bom, agora elas podem dizer que têm um pai na certidão”, expressou Luciana. Para o pai, o registro traz dignidade e segurança. “Quando elas apresentavam documentos e não tinha meu nome era complicado para elas”, relatou.Novo capítuloO evento também possibilitou a regularização do relacionamento de Vanessa e Antônio, que converteram a união estável em casamento. “É um sonho realizado”, resumiu Vanessa, que vive em Pires do Rio e conheceu o marido pela internet.Juntos há sete anos, o casal relatou que tentam casar há algum tempo, porém, encontravam dificuldades financeiras. Ao ficarem sabendo do serviço gratuito da Defensoria Pública, organizaram para ir até o evento. “Foi muito bom o atendimento, fomos bem recebidos, só temos a agradecer”, declarou Vanessa. Ao final, um beijo selou o momento. “Casados agora, em!”, finalizou com sorrisos no rosto.Participaram do evento os defensores públicos José Luiz Pereira de Sousa e Leonardo Samuel Brito de Oliveira.*Os nomes foram alterados para preservar a identidade das pessoas assistidas.Texto: Amanda Costa (Dicom/DPE-GO)Fotos: Diego D'Ascheri (Dicom/DPE-GO)

A unidade da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) Lozandes participou nesta segunda-feira (11/08) de uma atividade voltada ao fortalecimento da saúde mental e das relações no ambiente de trabalho. A ação, promovida pela Divisão de Saúde Institucional do Centro de Atendimento Multidisciplinar (CAM), foi conduzida pelas psicólogas Marília Peixoto Milhomem, Steffany Cristine Oliveira de Castro e Amanda Silva.Com o tema “E se fosse comigo?”, a dinâmica estimulou os participantes a refletirem sobre redes de apoio em momentos de dificuldade e a construírem, de forma coletiva, soluções para desafios do dia a dia. O objetivo foi promover empatia, colaboração e aproximação entre os integrantes das equipes.O assessor Pedro Paulo Paiva de Oliveira avaliou a ação como algo muito positivo. “Aqui nós lidamos com várias pessoas no dia a dia e elas vêm com diversos problemas. Porém, nós também temos os nossos próprios problemas na vida pessoal. Então é muito importante esse evento para que a gente conscientize e tenha esse olhar empático com os colegas para que a gente vá um ajudando o outro no dia a dia”, afirmou.Texto: Talitha Nery (Dicom/DPE-GO)Fotos: Talitha Nery e Gustavo Burns (Dicom/DPE-GO) 

A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) e o Goiás Esporte Clube realizaram, no sábado (09/08), uma mobilização para o Dia D do programa de reconhecimento de paternidade ou maternidade 'Meu Pai Tem Nome'. Durante a partida contra o Operário-PR, houve exposição de faixa informativa, panfletagem e transmissões de vídeos. Além disso, foi destacado que o prazo das inscrições foi prorrogado.Com isso, os cadastros ainda podem ser feitos em uma das Unidades da Instituição em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Anápolis, Luziânia e Valparaíso de Goiás até quarta-feira (13/08). Para moradores da Capital ou cidades onde não há Defensoria, as solicitações podem ser feitas pelo WhatsApp: (62) 98330-0095.Dia DQuem não conseguir se inscrever poderá levar sua documentação e ter o atendimento inicial no Dia D, a ser realizado no sábado (16/08). Esse atendimento concentrado será das 8 às 17 horas em Goiânia, Anápolis, Valparaíso e Luziânia. Em Trindade, Inhumas e Aparecida de Goiânia, a ação será das 8 às 12 horas. Aqueles que se inscreverem até a próxima quarta-feira, 13 de agosto, serão atendidos com hora marcada. Os que não se inscreverem receberão atendimento inicial conforme ordem de chegada.DiferencialAlém dos tradicionais casos de reconhecimento biológico, o Meu Pai Tem Nome também realiza o reconhecimento socioafetivo e após a morte, sendo que o Centro de Atendimento Multidisciplinar/DPE-GO atua ativamente nessas demandas. Quando necessário, a equipe de psicólogos e assistentes sociais do CAM elaboram os estudos psicossociais que fundamentam os pedidos e garantem a comprovação dos vínculos.Em Goiás, o Dia D será realizado de forma presencial nos municípios de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Inhumas, Anápolis, Valparaíso de Goiás e Luziânia. No restante do estado, os atendimentos serão on-line e as mediações por videoconferência.Ações com clubes de futebolA Defensoria Pública firmou parceria com os clubes goianos Atlético Clube Goianiense, Goiás Esporte Clube e Vila Nova Futebol Clube para divulgação das inscrições para o Dia D do Meu Pai Tem Nome. As ações ocorrem nas redes sociais dos times, junto ao perfil da DPE-GO, e nos jogos em que houver mando de campo pelos parceiros.Além do jogo do Goiás x Operário, no último sábado, a ação esteve presente na partida entre Atlético e CRB com a divulgação de vídeo sobre o projeto e início da parceria nas redes sociais, no dia (03/07). Na sexta-feira (11/07), em partida entre Vila Nova e Operário-PR, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, a equipe da DPE-GO exibiu uma faixa e realizou a entrega de panfletos com informações sobre o evento.Crianças registradas sem o nome do paiNos últimos cinco anos, o Brasil registrou 13.000.021 nascimentos. Destes, 777.960 crianças foram registradas sem o nome do pai no território brasileiro. Neste mesmo período, o Estado de Goiás somou 405.950 nascimentos e 21.764 bebês não tiveram o nome do pai no documento.Somente em 2024, o território goiano contabilizou 79.406 nascimentos. Do total, 4.507 crianças não obtiveram registro com o nome do pai.Texto: Lívia Amaral e Ludymila Siqueira (Dicom/DPE-GO)Foto: Eduardo Ferreira (Dicom/DPE-GO)

Na manhã desta segunda-feira (11/08), o Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher (Nudem/DPE-GO) ministrou palestra com o tema “Afinal, o que é assédio?” para servidoras e servidores da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). O evento, Respeito que Transforma, é parte de uma campanha institucional de combate ao assédio moral e sexual no trabalho.Ministrada pela subcoordenadora do Nudem, defensora pública Maria Paula Benjamin Belem, a palestra trouxe as definições, características e exemplos de assédio moral e sexual. Ela também levou propostas de ações para o combate deste tipo de comportamento, como a criação de espaços de escuta e denúncia anônima, a criação de um código de ética institucional, e não deixar de denunciar quando presenciar um assédio ou quando acontecer com você.“Como o assédio decorre da disparidade de poder entre as pessoas, seja em órgãos públicos ou empresas privadas, é importante mostrar para os servidores públicos que eles também podem ser vítimas ou até mesmo agressores”, afirmou Maria Paula. “Divulgar formas efetivas de prevenção e casos de sucesso também auxilia os órgãos a pensarem em como efetivar essa luta dentro das próprias instituições e de acordo com as suas realidades.”Texto e fotos: Gustavo Burns (Dicom/DPE-GO)

Na manhã desta sexta-feira (08/08), a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) promoveu o "Café com elas", com o objetivo de levar educação em direitos a mulheres vítimas de violência doméstica e adolescentes acolhidos no Centro de Atendimento Socioeducativo (CASE) de Luziânia.Na ocasião, as defensoras públicas que atuam na defesa e assistência de mulheres vítimas de violência domestica e familiar, Ana Paula Vico, Lenise Conceição, Maria Eduarda de Albuquerque Lins, Lorena Borges Santos e Maria Eduarda Larcher, conduziram a atividade.“Nesta edição, o Café promoveu a reflexão sobre o machismo, a violência e a desigualdade de gênero, tendo como público-chave meninos internados em cumprimento de medida socioeducativa”, explicou Maria Eduarda Larcher. “Foi um momento de troca de experiências e vivências, ratificando a percepção de que a violência doméstica contra a mulher afeta toda a sociedade”.Texto: Solange Araújo (Dicom/DPE-GO)

Cerca de 130 homens são atendidos pela DPE-GO em mais um Mutirão Carcerário, em Bela Vista de Goiás